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24/07/2008
ESTUDOS CLÍNICOS FASE I
Objetivos: Determinação de parâmetros de segurança para uso clínico do P-MAPA
Avaliação de parâmetros clínicos e laboratoriais
• Toxicidade e Segurança de uso
• Estudos clínicos - Fase I
• Relatório de ensaio clínico
Objetivos
Primários :
Determinação de parâmetros de segurança para uso clínico do P-MAPA
Secundários :
Avaliação de parâmetros clínicos e laboratoriais
Avaliação de eventuais efeitos do P-MAPA sobre a série leucocitária.
Tipo de estudo : Intervencional
Desenho do estudo: Tratamento, duplo-cego, randomizado, estudo clínico fase I .
Condição Intervenção Fase
HIV + Fármaco: P-MAPA
Procedimento: Terapia adjuvante
Procedimento : Terapia biológica Fase I
Número de indivíduos : 26 ( 18 M - 18 F) - assintomáticos
Dosagem e tempo de duração
-13 indivíduos receberam 5 mg/dia/ via i.m. de P-MAPA por 6 semanas
-13 indivíduos receberam placebo
Critérios éticos
O ensaio e procedimentos foram orientado pela Declaração de Helsink. O protocolo foi aprovado por comitê de ética da instituição responsável. Todos os pacientes assinaram um termo de consentimento pós-informado, que foi anteriormente submetido e aprovado pelo comitê de ética.
Critérios de inclusão no protocolo
Idade entre 18-65 anos
Sorologia positiva para HIV-1
Pontuação na Escala de Karnofsky ≥ 60
Contagem de Linfócitos CD4 - 300 ≤CD4 ≤500) cels/mm
Creatinina ≤1.5 mg/dL
Bilirubina ≤1.5 mg/dL
TGO e TGP≤ até no máximo 3 x limite superior
Contagem de Leucócitos totais ≥ 2000/mm
Contagem de plaquetas ≥ 50000/mm,
Hemoglobina ≥ 10 mg/dL
Ausência de transfusão sanguínea
Mulheres em utilização de métodos contraceptivos e com resposta negativa a teste de gravidez
Critérios de exclusão do protocolo
Uso de medicação concomitante : (corticosteróides, terapia antiretroviral, quimioterapia antineoplásica, outros fármacos em investigação)
Gravidez ou lactação
Infecção oportunista em curso
Incapacidade para procedimentos do protocolo
Gravidez ou lactação
GRUPOS EM AVALIAÇÃO E CÓDIGOS DOS PARTICIPANTES:
GRUPO A : Substância ativa em estudo ( P-MAPA) : AOS, ABP, AMF, CTC, EG, FCN, JBC, JER, JFS, JSF, MRM, PLL, TMB.
GRUPO B : Substância inerte ( placebo) : CS, DDF, DDM, ERM, IBL, IBS, JTG, MAA, MC, MRD, RAS, SBS, WFS.
PARÂMETROS CLÍNICOS AVALIADOS
Exame físico e pesagem ( peso + índice de massa corporal)
Avaliação pela Escala de Karnofsky
Temperatura corporal
Freqüências cardíaca e respiratória
Avaliações eletrocardiográficas
Avaliações neurológicas
PARÂMETROS LABORATORIAIS AVALIADOS
Sorologia para HIV - 1
Testes cutâneos
Hematológicos :
Hemoglobina
Hematócrito
Linfócitos totais
Linfócitos CD4
Linfócitos CD8
Segmentados
Monócitos
Eosinófilos
Plaquetas
Função hepática :
TGO
TGP
Bilirrubina Total
Função renal :
Creatinina
Uréia
RESULTADOS - AVALIAÇÕES CLÍNICAS GERAIS
• Em relação às avaliações clínicas dos pacientes, não foram notadas alterações que possam ser associadas à utilização do P-MAPA.
• A temperatura corporal e a freqüência respiratória nos dois grupos se apresentaram dentro dos padrões de normalidade.
• Os resultados das avaliações neurológicas e cardiológicas dos pacientes dos grupos tratados com P-MAPA e com placebo mostraram-se dentro dos padrões de normalidade
• Não se verificaram diferenças significativas em relação a evolução de peso e índice de massa corporal (IMC) no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo que utilizou a substância inativa.. (Gráficos - arquivos pdf)
• O índice de Karnofsky não apresentou variação para os dois grupos durante o período de avaliação.
RESULTADOS - PARÂMETROS LABORATORIAIS
• Linfócitos totais : Em 12 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA o número de linfócitos totais aumentou significativamente em relação aos valores iniciais, porém mantendo-se dentro dos limites de normalidade. (Gráficos - arquivos pdf)
Este efeito estimulador do P-MAPA sobre a população linfocitária é uma propriedade já observada durante os estudos na fase pré-clínica, em modelos animais.
Em apenas 1 dos 13 pacientes do grupo tratado com placebo, observou-se um aumento no número de linfócitos totais em relação aos valores iniciais.
• Linfócitos CD4 - Em 8 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA, observou-se um aumento no número final dos linfócitos CD4 em relação ao seu número inicial. (Gráficos -arquivos pdf)
No grupo que recebeu placebo, apenas 4 dos 13 pacientes mostraram variação positiva de valores de linfócitos CD4 em relação aos valores iniciais.
• Linfócitos CD8 - Em 7 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA, observou-se um aumento no número final dos linfócitos CD8 em relação ao seu número inicial (Gráficos- arquivos pdf)
No grupo que recebeu placebo, 6 dos 13 pacientes mostraram variação positiva de valores de linfócitos CD8 em relação aos valores iniciais.
• Segmentados - Em 8 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA, observou-se um aumento no número de segmentados em relação ao seus valores iniciais, porém com valores totais mantendo-se dentro dos limites de normalidade. (Gráficos -arquivos pdf)
No grupo que recebeu placebo, apenas 3 dos 13 pacientes mostraram aumento dos valores de segmentados em relação aos valores iniciais, porém mantendo-se seu número total dentro dos padrões de normalidade.
• Eosinófilos - Em 7 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA, observou-se um aumento no número de eosinófilos em relação ao seu número inicial, porém com valores mantendo-se dentro dos limites de normalidade. (Gráficos- arquivos pdf)
Em 2 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA observou-se grande variação de valores, porém com os valores de eosinófilos totais mantendo-se dentro da faixa de normalidade
No grupo que recebeu placebo, nenhum dos 13 pacientes mostrou aumento dos valores de eosinófilos em relação aos valores iniciais. Em 3 dos 13 pacientes deste grupo observou-se grande variação, porém com os valores totais mantendo-se dentro da faixa de normalidade.
• Monócitos - Em 8 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA, observou-se um aumento no número de monócitos em relação ao seu número inicial, porém com valores totais mantidos dentro dos limites de normalidade. (Gráficos -arquivos pdf)
Em 1 dos 13 pacientes tratados com o P-MAPA observou-se grande variação, porém com os valores de monócitos mantendo-se dentro da faixa de normalidade.
No grupo que recebeu placebo, apenas 3 dos 13 pacientes mostraram aumento dos valores de monócitos em relação aos valores iniciais, porém mantendo-se seu número total dentro dos padrões de normalidade.
Em 4 dos 13 destes pacientes observou-se grande variação, porém com os valores de monócitos mantendo-se dentro da faixa de normalidade.
• Plaquetas - Tanto no grupo tratado com o P-MAPA como no grupo que utilizou placebo não foram notadas alterações significativas qualitativas e quantitativas nas plaquetas.
• Hemoglobina - Não foram notadas alterações nos valores de hemoglobina no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo no qual se utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf)
• Hematócrito - Não foram notadas alterações nos valores de hematócrito no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo no qual se utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf)
• TGO - Não foram visualizadas diferenças significativas para este parâmetro no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo que utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf)
• TGP - Não foram visualizadas diferenças significativas para este parâmetro no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo que utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf).
• Bilirrubina Total - Não foram visualizadas diferenças significativas para este parâmetro no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo que utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf)
• Creatinina - Não foram visualizadas diferenças significativas para este parâmetro no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo que utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf)
• Uréia - Não foram visualizadas diferenças significativas para este parâmetro no grupo que utilizou o P-MAPA e no grupo que utilizou placebo. (Gráficos - arquivos pdf)
CONCLUSÕES
• O P-MAPA mostrou-se capaz de induzir um aumento nas populações de granulócitos e nos linfócitos, comparando-se os valores dos pacientes tratados com o produto, com os valores destes elementos observados no grupo que utilizou a substância inativa.
• Esse efeito do P-MAPA foi anteriormente observado em modelos animais, sendo indicativo da capacidade do produto de estimular o sistema hematopoético e não se constituindo em sinal de toxicidade.
• No protocolo não foi visualizado qualquer tipo alterações laboratoriais ou clínicas indicativas da ocorrência de efeitos colaterais que possam ser atribuídas a utilização do produto.
• O P-MAPA utilizado na dosagem de 5 mg/dia, que corresponde à dosagem preconizada como terapêutica, não apresenta sinais de toxicidade ou efeitos colaterais para os parâmetros clínicos e laboratoriais avaliados neste protocolo.
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